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Sejam bem-vindos às nossas viagens e desfrute dos conhecimentos da Biologia!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia


Vem aí o 29° Congresso Brasileiro de Zoologia que acontecerá no mês de março (de 5 a 9/03/2012). O congresso acontecerá na cidade do Salvador da Bahia de Todos os Santos. Terá varias oportunidades de Mini-curso, palestras, mesa-redonda dentre outros. O evento irá reunir estudantes, pesquisadores e amantes dos diversos ramos da zoologia.....

e aí? Ja se inscreveram? Não? Então clique no link abaixo e entre no site oficial do congresso para maiores informações.

http://www.cbz2012.com.br/


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Visita ao Parque Nacional do Monte Pascoal

O parque está localizado no Extremo sul da Bahia, e trata-se do lugar onde no ano de 1500, os portugueses logo quando chegaram pela primeira vez no Brasil, sua Primeira visão foi o  Monte Pascoal.
O Parque está localizado em Porto Seguro - BA e possui uma área total de 22.500 ha. É um local aberto a visitação, e no qual só é cobrado uma pequena taxa de R$5,00 para uma subida de 586 metros.
O trajeto é através de trilhas naturais, utilizada a muitos anos pelos índios que viviam e ainda vivem naquele local. Uma área de mata bem preservada, e com árvores seculares como vários Jequitibás. O contato com a fauna local támbem é possível, dentre aves e até mamíferos como esquilos e até tatus, que neste caso tem tocas espalhadas por diversos pontos nas trilhas.
Vale a pena visitar este local, até porque faz parte da História do Passado do nosso País, e
por fim, a vista la do alto é fantástica.




                                     *Clique na foto para Ampliar


Texto e Imagens: Igor Magalhães

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Considerações sobre a bacia hidrográfica do rio Almada, localizada no baixo sul baiano.


  Localizada no sul da Bahia, a bacia hidrográfica do rio Almada (BHRA) apresenta-se entre os paralelos 14° 26’ e 14° 50’S e os meridianos 39° 03’ e 39° 44’ W, drenando uma área de 1.572km² envolvendo oito municípios, Almadina, Coarací, Ibicaraí, Itabuna, Itajuípe, Lomanto Júnior, Uruçuca e Ilhéus. Possui um regime perene, sendo o padrão da rede de drenagem dendrítico e curso com direção geral Sudoeste-Nordeste, desde sua nascente (BAHIA 2001). Tem também uma grande importância no abastecimento dos municípios envolvidos, ressaltam-se as cidades de Itabuna, com população de 213.656 habitantes, e de Ilhéus com 219.266 habitantes (IBGE 2009).
  O clima da região da BHRA é qualificado como quente e úmido, compreendendo uma extensão ainda significativa de Mata Atlântica, embora se apresente em crescente degradação, apresentando fragmentos de mata primária. O relevo é um planalto pré-litorâneo marcado com morros de meia laranja e depressões intramontanas.
  A BHRA é uma área de importância para a produção de cacau, em que é se empregado um sistema agroflorestal conhecido com sistema de Cabruca. A região cacaueira na Bahia ocupa uma área em torno de 10.000km² dos quais cerca de 680.000 há cultivados com cacau possui 70% estabelecidos sob a sombra de árvores da floresta original (Franco et al., 1994 apud Lobão 2007). Nesse sistema agrícola o cacaueiro é manejado sob o dossel da floresta nativa, que conserva de sombra e umidade, atributos importantes para o desenvolvimento do fruto, alem de preservar a biodiversidade de plantas arbóreas, anuros, morcegos e outros grupos.
  A área possui 293,31Km2 sendo que destes 93,97Km² (32,03%) são considerados APP – Áreas de Preservação Permanente. As áreas antropizadas por pastagens, solo exposto e urbanização representam, em média, 38% do uso do solo das APP, enquanto que as áreas de cobertura vegetal natural, representadas pela mata atlântica (Floresta), constituem 46,32%. A cabruca, nesse contexto, ocorre com aproximadamente 10,3% de representatividade.
  Confrontando estes dados com os encontrados por Gomes et al (2010), para todas as APP da Bacia Hidrográfica do Rio Almada (BHRA), que foram de: áreas antropizadas (28%), cobertura vegetal natural (25%) e Cabruca (29%), tem-se o cenário em que ocorre o incremento de cerca de 10% na ocorrência de áreas antropizadas na área em estudo (porção oeste da BHRA) em detrimento da cobertura de Cabruca, que diminuiu cerca de 20%. Tal fato remete a provável substituição da Cabruca por pastagens na porção oeste da BHRA, mesmo em áreas consideradas de preservação permanente. Com relação as áreas de cobertura por Floresta encontradas nas APP, na área em estudo nota-se a ocorrência de aumento de 20%, quando comparadas a média de cobertura de toda a bacia. Tal fato se dá em virtude da ocorrência de relevo de serras e morros na porção oeste da BHRA, que favorece a manutenção deste tipo de cobertura associada a áreas de elevadas declividades e topos de difícil acesso.
  Ressalta-se ainda que cerca de 4% das áreas de APP apresentam-se degradadas pela
ocorrência de solo exposto. Tal fato deve-se a, conforme verificado, a expansão das pastagens que, de modo geral, vem sempre acompanhada por focos de degradação conforme pode ser visto no mapa de uso e ocupação do solo.


Porção de nascentes da bacia hidrográfica, apresentando uma predominância de pasto. Foto: Josmar Valadares.

Texto por: Vítor Sales.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Jô Soares entrevista Prof. Rui Rocha.

  Nesta segunda-feira (16/05/2011) o Programa do Jô contou com a presença do Prof. Rui Rocha, que representa uma das maiores referências na defesa da Mata Atlântica. O Professor Rui leciona na Universidade Estadual de Santa Cruz, localizada no município de Ilhéus, além de ser diretor do Instituto Floresta Viva. Tal região onde está localizada Ilhéus, ainda é possível encontrar últimos fragmentos de floresta dentro do Corredor Central da Mata Atlântica, muitas vezes de forma bem preservada. Na entrevista o Prof. Rui dá um alerta sobre empreendimentos como o Complexo Porto Sul, que caso seja efetuada a sua implantação, causaria um grande impacto em uma área preservada, que tem como principal vocação o turismo e a produção agroflorestal de cacau. Confira a entrevista logo abaixo.



Texto por Vítor Sales.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Votação adiada para o novo Código Florestal.


  Ontem quarta-feira (11/05/2011) foi um dia sobrecarregado, tanto para os ditos ambientalistas quanto os ruralistas. O novo Código Florestal relatado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) era supostamente para ser votado na Câmara no dia de ontem, porem houve um atraso do relator para levar a plenário o novo relatório do Código Florestal e a votação acabou por não ocorrer por falta de quorum. Poucos deputados estavam presentes desde a manhã, mas as discussões ocorreram de forma fervorosa. Tenho que admitir que ambas as correntes de defesa, encontravam-se muito mal informada e equivocada perante os dados apresentados. Dados forçados e grosseiros foram proporcionados para a população, principalmente pela bancada ruralista. Um cidadão brasileiro como o Dep. Ronaldo Caiado (DEM-GO) abrir a boca para dizer que ¾ do território nacional é constituído de florestas bem preservadas, ou é não querer ver a realidade ou é querer distorcê-la de forma áspera para os cidadãos brasileiros.
  Tais deputados defensores da bancada ruralista representa exatamente a elite exploratória que o Brasil convive desde 500 anos atrás. O Brasil sempre viveu de ciclos de exportação, passando pelo pau-brasil, cana-de-açúcar, café, borracha e hoje em dia é tomado pelo agronegócio de exportação com a carne bovina e a soja. Ciclos exploratórios esses que nunca se preocuparam com a questão ambiental, somente na intensificação de produção. Se hoje o Brasil ainda é um grande expoente de biodiversidade é por causa da dificuldade de ocupação de certas áreas, como, as florestas montanas da mata atlântica e a própria floresta amazônica. A bancada ruralista para justificar o novo Código Florestal, apontou a importância do aumento da área de produção para o pequeno agricultor, pois são eles que produzem a diversidade agrícola no território nacional, que é tomado por grandes empresas produtoras de monocultura. Órgãos competentes de pesquisa agropecuária como a Embrapa já apontaram que o problema da produção agrícola brasileira não é extensão de terras e sim falta de tecnologia.  Porem os ruralistas teimam e ignoram pesquisas feitas durante anos por instituições especializadas. No Brasil isso é muito comum, as instituições de pesquisas são bem reconhecidas no mundo inteiro, com alta produção intelectual de ponta, porém a sociedade não dá o seu devido valor e continua vendo o cientista como um desvairado.
  É difícil para aspirantes a pesquisadores da área ambiental, que estão sendo treinados para proporcionar à nação uma qualidade de vida decente.  Estar vendo seu futuro trabalho, sua sina, seus sonhos e suas metas, caírem por terra aos poucos dessa forma grosseira, rude e ignorante. Espero que na próxima semana o Código Florestal entre realmente em votação e a verdade seja vigorada.

  • Matéria de Giovana Girardi e Andreia Fanzeres sobre o novo Código Floresta e a ciência, na revista Unesp, publicado em outubro de 2010. Download
  • Artigo do Dr. Jean Paul Metzger (IB-USP) em que discute a base científica do Código Florestal, publicado no periódico Natureza & Conservação, publicado em março de 2010. Download
  • Documento-síntese produzido por pesquisadores do PROGRAMA BIOTA-FAPESP e pela ABECO (Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação), que discute os potenciais impactos do no Código Florestal. Download
  • Seção especial do periódico Biota Neotropica sobre o Código Florestal Brasileiro. Link

Texto por: Vítor Sales 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

RPPN Serra Bonita, Camacan-Ba.

  Em janeiro deste ano participei de uma campanha de pesquisa mastozoológica na RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) da Serra Bonita, Camacan-Ba. A Serra Bonita na verdade é um complexo de RPPNs com uma extensão de 1.200 hectares, pertencendo a diversos proprietários, porem sua gestão é realizado pelo Instituto Uiraçu. A Serra Bonita é um dos últimos fragmentos localizado no corredor central da Mata Atlântica, marcada por uma vegetação diversa pela variação de gradientes altitudinais. Além disso, a Serra Bonita conta com uma área bem preservada com fragmentos de mata primária e alto índice de biodiversidade.  








Texto e Fotos por: Vítor Sales

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Rainha da Serra, planta endêmica da Serra do Sincorá.


  A M. bahiensis é componente da família Apocynaceae, descrita por M.F. Sales.  As Apocynaceae possuem distribuição predominantemente pantropical, mas com poucos representantes também na região temperada. A família inclui aproximadamente 400 gêneros e 3700 espécies. No Brasil ocorrem cerca de 95 gêneros e 850 espécies (Souza, Vinícius Castro 2008).
Mandevilla bahiensis. Foto: Vítor Sales
   A Rainha da Serra é rupícula, se fixa em substratos rochosos de arenito através de uma raiz axial-tuberosa. Sendo assim essa espécie é altamente especializada a viver em ambientes de campos rupestres, que são ecossistemas de altitude (a partir de 900 metros), com topografia acidentada, aflorações rochosas e uma camada de solo curta. Além de baixa capacidade de retenção de água, por ser constituído por rochas sedimentares. Suas estações são bem definidas, tendo o período de dezembro a março como estação chuvosa e os meses de abril a outubro como estação seca. Apresenta uma pluviosidade relativamente baixa, predominando chuvas orográficas. O sistema apresenta uma fisionomia floral com predominância de organismos de porte herbáceo e arbustivo.
  Sendo assim a Rainha da Serra apresenta endemismo na região de campos rupestres na Serra do Sincorá, com uma altitude de cerca de 900 a 1.300 metros de altitude. Serra a qual pertence ao supergrupo do Espinhaço, que surge desde o estado de Minas Gerais e chega ao centro do estado da Bahia, é formada essencialmente por conglomerados e rochas quartizito-areníticas, intercalados de solos arenosos e ácidos.
  A grande quantidade de reserva energética deve-se ao desenvolvimento típico de raízes tuberosas com o alto grau de proliferação de parênquima de reserva (amiloplastos) e com cambio vascular produzindo pouco xilema e floema secundário, limitados a uma região central. Especializações eficientes para um ecossistema com restrita disponibilidade de água pela sazonalidade da chuva e pela baixa capacidade de retenção de água, característica da região evidentes na Serra do Sincorá.

Texto por: Vítor Sales

terça-feira, 3 de maio de 2011

Importância do estudo de hábitos alimentares de marsupiais neotropicais.

  Dentro os biomas brasileiros a Mata Atlântica é um exemplo de grande diversidade biológica e um alto grau de endemismos, por alguns autores é considerada como mais complexa e diversificada que muitas florestas da Amazônia (Brown & Brown, 1992). E tem sua importância mundial por representar um dos 25 hotspots de biodiversidade do mundo (Mittermeier et al., 1982).
  O Brasil representa o país com a maior quantidade de mamíferos descritos, incluindo 524 espécies, sendo que 250 espécies ocorrem na Mata Atlântica, com 65 endemismos. Os marsupiais são muito ricos em espécies, há pelo menos 23 espécies de marsupiais na Mata Atlântica, dos quais 39% são espécies endêmicas (Fonseca et al., 1996).
  Os hábitos alimentares de um animal é um dos aspectos mais importantes na sua auto-ecologia, poucas informações acerca desse assunto estão disponíveis para a maioria dos marsupiais neotropicais, no entanto, houve um acréscimo considerável nos últimos anos (Charles-Dominique et al., 1981; Atramentowicz, 1988; Busch & Kravetz, 1991; Leite et al., 1994,1996; Santori et al., 1995, 1997).
  A maioria dos estudos realizados sobre a dieta de marsupiais didelfídeos foi através de análise fecal e estomacal. Tais técnicas podem superestimar alguns itens que se preservam melhor após os processos digestivos como:  exoesqueletos, carapaças, pêlos, ossos, penas, escamas e sementes (Kunz & Whitaker, 1983; Dickman & Huang, 1988; Kronfeld & Dayan, 1998).
  Pelo crescente aumento da fragmentação das florestas neotropicais (Laurance, 1997), há uma necessidade do conhecimento dos hábitos alimentares de pequenos mamíferos em fragmentos, para compreender os processos ecológicos influentes na manutenção das comunidades bióticas fragmentadas (Carvalho et al., 1999).
  Há o conhecimento dos hábitos alimentares principais gêneros de marsupiais, porem não existem estudos detalhados entre as espécies. O estudo sobre a dieta dos marsupiais brasileiros percorre em acendência nos últimos anos, mas mesmo assim não se tem o conhecimento dos hábitos alimentares de muitas espécies, sendo deduzidos por comparação com espécies filogeneticamente próximas (Santori & Moraes, 2006).  Dados mais detalhados da dieta podem mostrar estratégias alimentares diferentes ou semelhantes, demonstrando importantes aspectos da história natural de espécies de um mesmo grupo (Freitas et al., 1997).

Texto por: Vítor Sales

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O Novo Código Florestal

Ultimamente a mídia tem divulgado bastante sobre a proposta da Mudança do código florestal, e eu confesso que precisei buscar informações via livros e Internet para saber mais sobre o assunto, pois como sempre a TV favorece a um determinado lado, se esquecendo da imparcialidade. Enfim, resolvi escrever no Blog, pois assim como eu, deve ter muita gente precisando de explicações a mais sobre esse assunto.

ENTENDA:

O Código florestal (instituido em 1965) se constituiu em um dos principais instrumentos de proteção ambiental, cujos pressupostos são considerados vitais pelos especialistas na conservação de nossos recursos florestais. Nele se estabelece a Reserva legal (área percentual do imóvel rural que deve ser mantida com a cobertura vegetal natural e pode ser explorado de forma sustentável. O tamanho varia  conforme a região do País) e as Áreas de Preservação Permanente - APP (margens do curso d'agua, topos de morro, encostas e outras áreas com a finalidade de proteger, dentre outras coisas a biodiversidade, a estabilidade do solo e os recursos hídricos).  

PORQUE O CÓDIGO PRECISA SER REVISTO:

Para o governo, a revisão do Código Florestal deve-se ao fato de ele ter sido amplamente descumprido graças à falta de fiscalização, Corrupção, desrespeito a lei e outros. Cabe citar também que contem um interesse maior em relação ao crescimento do País, sendo que este é um dos maiores produtores de alimentos do mundo para fins de exportação, principalmente a carne bovina; e para isso seria necessário uma expansão para terras de cultivo e criação de animais.

ENTENDA A MUDANÇA:

O debate em torno do Código já dura mais de 10 anos e tem sido marcados por confrontos entre ruralistas e ambientalistas. As principais mudanças propostas estão relacionadas ás APPS, à Reserva Legal e ao Programa de Regularização Ambiental. A proposta vai permitir o uso de áreas de Reserva Legal e de proteção permanente para as atividades consideradas de utilidade pública, interesse social e baixo impacto no meio ambiente.

AS CONSEQÜÊNCIAS:
Para a Reserva Legal - posses ou propriedades de até 4 módulos fiscais (Na Amazônia Legal um módulo fiscal pode chegar a 100 hectares) ficam desobrigadas de recompor a Reserva legal que tiverem desmatado. Para todas as propriedades, permite sua recomposição com espécies exóticas em até 50% da área e a compensação pode ocorrer em outro estado.

Para a APP - categorias de Área de Preservação Permanente como topos de morro e áreas com altitude acima de 1800 metros serão eliminadas; redução de 30 para 15 metros a faixa de APP para cursos d'ádua de até 5 metros de largura e altera o referencial para calcular a APP de mata ciliar do leito maior para o leito menor de rios.

Para o Programa de Regularização Ambiental - ficarão suspensas todas as multas e autuações por infrações cometidas antes de 22 de julho de 2008, além de asseguradas as ocupações irregulares  feitas em Área de Preservação Permanente e Reserva Legal antes dessa data.

                                      Figura 1: Queimada na Amazônia

IMPLICAÇÕES E EFEITOS:

Se aprovada, esta lei pode prejudicar e muito alguns biomas e principalmente a biodiversidade sendo que 30 milhões de hectares de florestas serão perdidos, sendo que 20 milhões apenas na Amazônia. estima-se a redução da cobertura florestal para menos de 60% e além disso transformaria a Amazônia em inúmeros fregmentos florestais.
Cabe citar aqui alguns efeitos catastróficos:
- Redução da área de Reserva Legal no Cerrado de 50% para 20%;
- Redução da área de Reserva Legal na Amazônia Legal de 80% para 50%;
- Refloretamentos de Eucaliptos ou de Pinus e ainda plantios de manga, côco, limão ou outras culturas poderão ser consideradas como Reserva Legal recebendo o "Status" de vegetação nativa.

                                      Figura 2: Pasto no Cerrado

CONCLUSÕES:

Minha intenção nesse Post foi apenas compartilhar com voces uma dúvida que tive e que não é muito esclarecida pela TV. A TV ainda é um forte meio de comunicação do povo brasileiro e com certeza tem pessoas que estão iludidas em relação aos benefícios que os deputados acham que essa proposta irá trazer ao País.
Não vou entrar em debate aqui sobre o que eu acho que vai acontecer com o meio ambiente, com as florestas, com os animais, pois a minha intenção é fazer cada um pensar por si o quão catastrófico pro Brasil será a perda de biodiversidade, Florestas etc, para um fim que visa apenas o lucro e nada mais. 

PETIÇÃO PELO CÓDIGO FLORESTAL:

Segue aqui o link de um abaixo assinado digital em que visa  comover os deputados a repensarem sobre essa proposta e votarem contra ela.
Pode Clicar que não é virus

Texto por: Igor Magalhães

Referências via web:

http://www.oecoamazonia.com/br/data-amazonia/infograficos/188
http://www.ecolnews.com.br/chacon.htm
http://irdal.ird.fr/spip.php?page=photo_bresil&id_article=552&id_document=461

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pianka's Ten Commandments

  Dentro da biologia o Dr. Erick Pianka sem dúvidas é uma das maiores referências atuais. Autor do clássico livro ‘Evolutionary Ecology’ que serviu de influência para diversos pesquisadores posteriores. Logo ele criou 10 mandamentos para que servisse também de influência para outros cientistas e biólogos.

Pianka's Ten Commandments



1. Thou Shalt NOT mess with Mac TCP/IP.

2. Thou Shalt NOT clutter the hard drives.

3. Thou Shalt NOT use an IBM PC.

4. Thou Shalt NOT engage in mindless experiments.

5. Thou Shalt NOT descend into mathophobia.

6. Thou Shalt NOT commit pseudoreplication.

7. Thou Shalt NOT exploit statistics to belabor an otherwise obvious point.

8. Thou Shalt NOT publish fewer than one paper each annum.

9. Thou Shalt NOT criticize another's research efforts unless thou art prepared to offer something better.

10. Thou Shalt NOT fail to pay homage to thy academic predecessors even though they may have perished.

Referência: http://uts.cc.utexas.edu/~varanus/moses.html

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O famoso Calango de quintal...

    Hoje a curiosidade é sobre o Calango de quintal. Olhamos para nossos quintais, jardins e afins, e muitas vezes não percebemos que abrigamos exemplares exóticos da fauna brasileira (Insetos, Lagartos, Caramujos e até Aves). Bem, lógico que estou excluindo os animais introduzidos forçadamente, como os animais domésticos...mas enfim...vamos ao que interessa....


    Este é o famoso Calango de quintal cujo nome científico é: Tropidurus torquatus. Trata-se de um réptil da subordem Lacertílio (Lagartos e  Lagartixas) cujo a característica principal é o corpo formado por escamas, língua móvel e ausência de dentes. 
   O Calango mede cerca de 30cm, possui uma cauda relativamente curta, são bem encorpados, robustos, tem as patas longas, o dorso é geralmente acobreado com manchas cinza bem escuras quase chegando ao preto podendo estar na horizontal ou vertical. O ventre costuma ser a parte mais clara do corpo. Os machos geralmente são maiores que as fêmeas. Quanto a reprodução, é feita em ciclos, geralmente no período chuvoso em que eles ficam mais abrigados. a ninhada geralmente é de 4 a 6 ovos com incubação de 120 dias.
    São animais bastante abundantes, frequentemente encontrado em ambientes com muitas rochas, troncos e regiões antropizadas como os nossos jardins e quintais! possuem hábitos diurnos e costumam ficar em cima de rochas recebendo a incidência de raios solares.
    Esta espécie possui uma ótima resistência a variados tipos de Hábitat e possui uma dieta bem variada na qual incluem invertebrados, pequenos vertebrados, flores, sementes e frutos.
    Ele tem uma tática de forrageamento quando vai em busca do alimento ou seja não vai a caça de suas presas. Uma tática curiosa e peculiar de esperar a presa chegar!
   Por fim, essas caracteristicas fazem com que o calango seja um animal de fácil adaptação e encontrados em locais diversos; e isso faz com que eles sejam esse sucesso no quesito de convivência e criação, principalmente em nossos jardins!

Texto por: Igor Magalhães
Foto: Igor Magalhães
Referência bibliográfica (link): http://www.scielo.br/pdf/rbbio/v59n1/v59n1a02.pdf

domingo, 30 de janeiro de 2011

Trilha de Bike para Taipus de Fora

  Para chegar a Taipus de Fora saindo da vila de Barra Grande, no baixo sul baiano, mais usualmente se saí de carro, ou aluga-se uma Rural (ou também chamada de Jardineira) já que a distância é cerca de 9 km, alguns mais aventurados até vão a pé. Mas achei uma forma mais atraente de chegar ao destino, na própria vila existe uma loja chamada Beach Bike que aluga bicicletas próprias para pedalar na praia. A bicicleta é alugada à hora ou durante todo o período de maré vazia, podendo percorrer pela parte de areia molhada, onde fica mais cômodo de pedalar.
  Para pegar a maré vazia saí no dia 2 de Janeiro às 7h da vila de Barra Grande, equipado com água mineral, máscara, snorkel e nadadeiras. No caminho até Taipus, pude apreciar o céu azul, coqueiros, mar e todo o conjunto das praias dos Três Coqueiros e Bombaça. Depois de 9 km finalmente cheguei a Taipus de fora no auge da maré vazia, apresentando suas piscinas naturais. Estacionei a bicicleta na areia e pude passar cerca de 2h de mergulho nas piscinas de Taipus, onde pude observar muita diversidade nas espécies de peixes.







Texto e Fotos: Vítor Sales